quarta-feira, 29 de maio de 2013

Dicas sobre Machu Picchu, Peru

Machu Picchu é simplesmente a atração número um do Peru e talvez da própria América Andina. Desde que a descoberta científica da cidadela inca foi anunciada pelo historiador americano Hiram Bingham em 1911, sua complexa e misteriosa arquitetura encastelada num cenário montanhoso dramático vem atraindo turistas de todo o mundo. Tanta popularidade levou Machu Picchu, uma das novas sete maravilhas do mundo, a sofrer com o turismo desenfreado e alguns dos preços mais altos do país. Mesmo assim, hordas de turistas desembarcam sem parar nessa antiga cidade inca de pedra, seja pela clássica Trilha Inca ou por trens vindos de Cusco. E motivos não faltam para tamanha determinação. Machu Picchu, que em língua quéchua significa “montanha velha”, está localizada sobre uma montanha de granito e abriga impressionantes construções erguidas com pesados blocos de rocha. Cercado de enigmas a respeito de sua criação e serventia, o local, declarado pela Unesco como Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, está a 112 quilômetros de Cusco e 2.350 metros acima do nível do mar. O lugar atrai mais de 500 mil visitantes estrangeiros por ano e uma grande indústria de turismo com hotéis e agências de viagens tem crescido em torno dele. Para muitos, é a viagem de uma vida.

 

  A Trilha Inca é obrigatória? Para alguns a resposta é sim – do ponto de vista aventureiro da coisa, mas a trilha inca ou “camino inca” (caminho inca) é uma das maneiras de visitar Machu Picchu. Boa parte dos viajantes que vai ao destino mais famoso do Peru, vai de trem de Cusco para Águas Calientes (povoado “aos pés” de Machu Picchu) e de lá pegam um micro ônibus para a cidadela inca. Cusco recebe vôos das capitais boliviana (La Paz) e peruana (Lima). A trilha (uma das várias na região) é o trecho de uma estrada pavimentada com pedras e a caminhada de dificuldade média e alta (dependo dos trechos) podendo levar até 4 dias. É necessária reserva antecipada para trilhar o caminho que é controlado pelo governo peruano. O caminho liga Cusco à Machu Picchu. Mas há caminhos incas (feitos por eles) ligando a cidade a outros pontos do Peru, Equador, Bolívia, nortes da Argentina e Chile, chegando até o sul da Colômbia, áreas que fizeram parte do Império inca, cuja capital era Cusco. (Mais informações sobre, buscando “Qhapaq Ñan”). Não deixe de se informar sobre uma trilha bastante interessante, mais barata e menos concorrida que a Inca, a Salkantay.

   

Para os pés (Sim você vai usá-los muito!) Leve ou vá com um confortável (e nunca novo) calçado impermeável, pode ser bota ou tênis, o que preferir. Cada uma das trilhas tem pelo menos 4 dias de duração, portanto 5 boas meias para trekking são suficientes. Evite meias de algodão, elas não são boas para isso. Mais pra cima - um bastão para a caminhada pode ajudar a poupar muito os joelhos arrasados em ambas as trilhas (se você não quiser levar, há lojas que vendem equipamentos em Cusco). Trem Esse é o meio mais popular para se chegar a Machu Picchu. O serviço é operado pela Peru Rail (www.perurail.com) e pela Inca Rail (www.incarail.com). Cada empresa oferece três opções de trem todos os dias entre Cusco e Aguas Calientes, com distintas categorias e preços. A Peru Rail, por exemplo, tem o Vistadome, uma viagem de pouco mais de três horas em vagões com janelas e teto panorâmicos; o Expedition, voltado para mochileiros; e o Hiram Bingham, um serviço luxuoso da Orient Express que inclui refeições a bordo, transporte até a cidadela de Machu Picchu, acompanhamento de guia e um chá da tarde no Machu Picchu Sanctuary Lodge, o único hotel localizado na região de Machu Picchu. Uma vez em Aguas Calientes, o visitante deve caminhar 700 metros até a entrada do sítio ou tomar um dos ônibus que sobem até o local. Procure sair no primeiro horário para poder aproveitar o atrativo sem pressa. As tarifas para o trecho Cusco-Machu Picchu custam S/. 162,40 (Expedition), S/. 205,90 (Vistadome) e S/. 868,55 (Hiram Bingham). Recomenda-se reservar com antecedência no site de cada empresa, ou por meio do www.trenesamachupicchu.com.

 

  Informações A Melhor época para viajar a Machu Picchu vai de maio a setembro, no inverno. As temperaturas são bem mais baixas, mas não chove tanto como nos outros meses do ano. Os melhores meses são junho e julho. A semana recomendada é a do dia 24 de junho quando acontece em Cusco a festa de Inti Raymi. A temporada de chuvas começa em outubro. Os meses que mais chovem são dezembro, janeiro, fevereiro e março. Não é necessário visto. No quesito saúde é exigida a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra a febre amarela. Aconselha-se a vacinação com uma antecedência mínima de dez dias antes da partida . Machu Picchu é um roteiro cultural especial para quem deseja conhecer as maravilhas da Cultura Inca. É um roteiro muito bem elaborado , e se você está morrendo de vontade de conhecer Machu Picchu isso pode te dar uma palinha do que vem pela frente.

 

 Acesse: www.rotapremier.com.br

 Atenciosamente, Equipe Rota Premier Viagens e Turismo